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Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

A agenda explícita das telenovelas

Vêm aí tempos tenebrosos!

E não adianta "amarrar", nem "repreender" porque a Palavra de Deus vai-se cumprir. "Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências." (Judas 1:17-19)

 

Infelizmente, temos uma sociedade que se alimenta diariamente, desde o amanhecer até ao dia seguinte, da televisão. É a televisão que educa, instrui e doutrina aqueles que se prostram à sua frente. E, é a televisão que se prepara para tornar a homossexualidade no epicentro de tudo o que é importante nesta vida. Actualmente, na RTP1, a seguir ao Telejornal das 13:00, passa a novela "Os Nossos Dias" que promove acintosamente a homossexualidade como algo natural e do qual não há escapatória. É mentira! Não é natural (ninguém nasce Gay), e é possível escapar. Segundo tenho lido por aqui, no Brasil, está para começar (ou já começou) uma telenovela com um número elevado de homossexuais e o objectivo é só um: tornar normal algo que nunca o será. A Palavra de Deus diz-nos que a homossexualidade é fruto da rebelião contra Deus:

 

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundície, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;" (Romanos 1:21-28)

 

A televisão está a cumprir uma agenda que visa destruir a família no seu todo. O escritor Samuel R. Pinheiro escreveu sobre isso:

"A agenda explícita das telenovelas

Não é novidade, mas o atrevimento e a agenda devidamente pensada e calculada revela-se em cada episódio.

Da agenda, hoje em dia, fazem explicitamente parte o "casamento" homossexual, a adopção de crianças por homossexuais e, pasme-se, o incentivo ao divórcio de casais de idosos que, segundo os mentores que elaboram os guiões, acabam por finalmente descobrir o amor, seguir o impulso do seu coração, perceber que os anos que viveram juntos foram desgastantes e já não fazia sentido algum continuar a pugnar pela relação, que, em nome da felicidade acaba por ser aceite pelos filhos também divorciados ou homossexuais. A argumentação é elaborada de forma refinada, subtil, convincente, populista.

Primeiro foram os adolescentes e os jovens, agora pretende-se destruir o que restava de algum suporte, sustentabilidade e fundamento nas famílias _ os avós!

Como escreve Zavi Zacharias num dos seus últimos livros traduzidos para português  " O Mundo do entretenimento tornou-se o mais poderoso meio de propaganda, e o público não tem conhecimento do quanto está a ser influenciado e manipulado." (Quem é Jesus?, CPAD, p. 21); "É assim, o anormal é agora normal no mundo do entretenimento, porque o normal é tratado como subnormal no mundo dos média. Isto, posso assegurar, é feito conscientemente" (Idem, p. 24); "Ou seja, estamos a ser entretidos e doutrinados ao mesmo tempo." (Idem, pp. 24,25).

Pais, educadores, mentores, líderes, cada um de nós, ponhamos filtros da Palavra de Deus para olharmos para o mundo à nossa volta e assim nos defendermos dos ataques subtis que vão sendo desferidos. Não tenhamos dúvidas de que a televisão e os restantes meios de comunicação social estão a ser usados de forma intencional para destruir os fundamentos morais da nossa sociedade, destruir a família, anestesiar crianças, adolescentes, jovens, adultos, filhos, pais e avós em relação à influência mortal do pecado.

O Evangelho não é um código ético, mas sim um relacionamento pessoal com Deus que, em Jesus, nos transforma por dentro para vivermos de acordo com a natureza divina que Ele nos deu a conhecer.

 

 

Samuel R. Pinheiro

Revista Novas de Alegria, pág. 11 

Agosto 2014

 

Moti _ A História de um Evangelho - Fim

Uma vez no hospital foi-lhe patenteada a maravilhosa história; e toda a lembrança da sua casa e os receios de zangas e de pancada desapareceram, pois que o coração de Moti foi tocado e ganho pelo Grande Médico.

_ «Mas, continuou a médica, se realmente O queres encontrar, lembra-te que terás de sofrer; terás de suportar a censura; terás de passar fome e sede, serás pobre e desprezada, e se O seguires, a tua própria família há de voltar-se contra ti». Mas Moti interrompeu-a com impaciência:

_ «Não tem dúvida, abandonarei tudo, terei coragem para sofrer tudo; preciso encontrá-Lo e ser curada».

_ «Como pode uma criaturinha como tu, sofrer isto tudo?» perguntou a médica. «Tu não és bastante forte para o suportar. É melhor esperar um pouco, e neste meio tempo irei a tua casa e te ensinarei».

Quando Moti chegou a casa e a mãe lhe perguntou o que a médica tinha dito, ela só respondeu:

_ «Deu-me uma fomentação par a perna, e vem ver o resultado».

Todos se admiraram muito da médica Miss Sahib efectivamente vir, e Moti logo segredou à mãe:

_ «A médica conhece Jesus, e é Sua serva, e ela vai levar-me para Ele».

Então a médica falou com Moti mais a respeito d’Ele, acrescentando:

_ «Mas lembra-te que não acharás honras nem glória neste mundo; pelo contrário ele há de rejeitar-te, mas encontrarás Jesus e serás curada, e o teu coração ficará satisfeito».

Moti estava tão ansiosa para aprender mais rapidamente que se arrastou outra vez para até ao hospital às escondidas. Ali encontrou a médica a quem disse:

_ «Ensine-me a orar».

_ «Minha filha, que te hei de ensinar? Se disseres, “Senhor Jesus, salva-me!”, que mais precisas tu?».

Naquela noite, na tranquilidade do seu quarto, antes de adormecer, Moti orou ao seu novo Amigo. Alguns dias depois disse á sua mãe:

_ «Mãe, amanhã não me tornarás a ver. Vou para Jesus».

A mãe respondeu:

_ «Pois bem, vai, e quando O tiveres encontrado, manda-me dizer para eu ir também».

Nessa noite, quando toda a família dormia, Moti, a coxinha, saiu para fora da cama, e, pondo o seu sari, aventurou-se sozinha na escuridão e, coxeando e arrastando-se, conseguiu vencer os três quilómetros de caminho até ao hospital. Ali esperava-a uma carinhosa recepção que a compensou de todos os seus sofrimentos e dificuldades.

_ «Agora levem-me a Jesus; nada quero senão Ele», disse ela. E assim, com os braços da sua amiga em volta dela, escutou outra vez as palavras do Evangelho, e Jesus foi revelado à sua alma e por Ele chegou, pela fá, à presença de Deus e achou essa paz que ultrapassa todo o entendimento.

 

Depois de dezasseis anos, o coração de Moti está ainda transbordando de louvor e agradecimento Àquele que a curou. Não só Ele lhe restituiu a saúde do corpo como também lhe supriu todas as necessidades. A família renegou-a e ela perdeu as suas jóias e bens terrestres; aos olhos do mundo, Moti é uma pária e uma rejeitada; mas ela bem sabe que há uma herança incorruptível, imaculada e eterna, que a espera entre a família de Deus.

 

 Leituras Cristãs, 1918

 

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Moti _ A História de um Evangelho _ 3ª parte

Manori pensou uns minutos e por fim respondeu:

_ «Não conheço ninguém com esse nome. Quem é?»

_ «É um grande médico e eu preciso encontra-lo de qualquer maneira. Dou-te um dia de alimento se fizeres a diligência por descobrir onde ele mora».

_ «Mas a quem hei de perguntar? Quem é que o conhece?»

_ «Vai ao hospital e pergunta lá».

Manori partiu, e Moti ficou-a esperando em grande ansiedade. Estava-lhe reservada uma nova desilusão. Manori voltou e disse:

_ «Davam-se remédios, mas Jesus não estava lá, por isso vim-me embora».

Moti não podia achar outro meio de saber, e resolveu-se a ir ela própria, pensando:

_ «Talvez se eu perguntar onde Ele está, eles me digam».

Saindo de casa sem ser vista a coxinha dirigiu-se ao hospital. Foi introduzida numa sala onde estavam sentadas duas senhoras; olhou em volta e murmurou:

_ «Eu desejava ver o grande médico».

_ «Bem, eu sou o grande médico; que queres tu?» respondeu uma.

_ «Mas onde está o outro médico?» perguntou Moti.

_ «Estás enganada, não há cá outro médico, não te bastamos nós?»

_ «Não, não estou enganada; as senhoras não se lembram; há outro: um médico maravilhoso, que tem curado cegos e coxos, e toda a espécie de gente, e até uma mulher que esteve doente doze anos, como eu. É este médico que eu procuro».

_ «A quem te referes? Aqui não há outro médico… Podes dizer-me o nome desse tal grande médico?»

_ «Posso; apenas o li uma vez num livrinho já há anos, mas nunca esquecerei o Seu nome _ é Jesus».

Chegaram as lágrimas aos olhos da médica, e ela levantou Moti com ternura, e disse:

_«Então, minha filha, é Jesus que tu procuras? Senta-te aqui ao pé de mim; a minha irmã vai cantar para tu ouvires e eu depois te contarei tudo a respeito desse admirável médico».

_ «Mas eu não posso esperar… Vim às escondidas», confessou Moti; «se em casa descobrissem que eu tinha vindo, batiam-me. Dê-me um livro e deixe-me ir embora; eu voltarei».

 

Deram-lhe outro exemplar do Evangelho e ela foi para casa. Nessa tarde Moti disse à mãe:

_ «Tenho muitas dores na perna; manda-me para o hospital; eu não posso suportar estas dores».

De muito má vontade foi-lhe concedida licença para ir no dia seguinte. Moti então pensou:

_ «Desta vez quero ouvir tudo; não hei de vir tão depressa para casa»., e em voz alta acrescentou:

_ «Minha mãe, talvez eu não volte senão à tarde; bem sabe que a médica Miss Sahib só vai muito tarde».

 

Leituras Cristãs, 1918

 

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Moti - A História de um Evangelho - 2ª parte

«Ó minha mãe precisa ir depressa procurar Jesus, Ele é um grande médico, tem curado muita gente _ mesmo aqueles que têm estado doentes tanto tempo como eu. Preciso ir ter com Ele.» _ «Ó filha, mas como hei de eu encontrar esse médico… nunca ouvi falar tal nome. Como soubeste tu alguma coisa dele?» _ «Tenho aqui uma carta que fala d’Ele» _ «Onde está essa carta?... mostra-ma. Se eu o puder encontrar decerto que te levarei a ele.»

Assim, o livrinho de capa verde saiu do seu esconderijo debaixo do travesseiro e Moti mostrou-o à mãe, dizendo: «Aqui está, mãe, aqui está a carta». _ «Lê, filha, que eu escuto». E mais uma vez foi lida a linda história e o amor do Grande Médico brilhou através dela e lhes chegou ao coração. _ «É verdade, minha filha, que Ele é um médico admirável; precisamos ir procurá-lo. Mas como o poderemos encontrar? Irei onde tu compraste este livro». _ «Infelizmente, este livro comprei-o a um viajante que encontrei e com certeza agora já seguiu caminho e não sei para onde». _ «Bem, nada podemos fazer senão esperar que o teu irmão mais velho chegue… ele nos indicará o que for melhor».

Esperaram ansiosamente a volta do irmão, e disseram-lhe o que se passava, mas qual não foi o espanto de ambas quando viram o seu rosto turvar-se de ira e ele exclamar: «Dêem-me esse livro; dêem-mo imediatamente… isto é o pior contágio!» E rasgando-o em bocadinhos lançou-o no fogo, acrescentado: «Tenham cuidado, não tornem a trazer livro igual a êste para casa».

Pobre Moti! Ela chorou dias e dias, e nos longos meses que se seguiram, o Nome Sagrado estava oculto nas profundezas do seu coração, onde a esperança nunca se desvaneceu completamente.

Dois ou três anos depois estava Moti um dia sentada à beira da estrada e viu uma pequenita vestida um pouco diferentemente do geral das raparigas hindus; chamou-a e perguntou-lhe quem era. A criança respondeu: _ «Eu sou cristã». _ «Então se és cristã deves conhecer aquele grande médico que se chama Jesus, e saber onde Ele mora. Quero que me leves lá». _ «Oh! Mas Ele não é médico, e eu não te posso levar ao pé d’Ele. Ele está no céu. Tu não podes saber nada a respeito d’Ele; és uma rapariga hindu», respondeu a outra, e lá foi a correr para a escola.

 

Moti não compreendia porque era que toda a gente parecia querer evitar que ela encontrasse este grande médico, mas apesar disso não ia assim abandonar a empresa. Por isso perguntou  a uma pobre mulher que costumava vir da cidade todos os dias para lavar a louça em sua casa: «Manori, já viste Jesus?»

 Leituras Cristãs, 1918

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Moti - A História de um Evangelho - 1ª parte

 

Era apenas da altura da mesa essa linda  criancinha hindu de olhos brilhantes, que vivia acarinhada pelos seus nove irmãos, constituindo só por si toda a alegria e encanto daquele lar em Amarkali na Índia, e já seus pais tinham planeado para ela um casamento rico, como é costume entre os hindus.

Moti, cujo nome significava pérola, era instruída pelos seus pais em certos rituais religiosos que se praticavam no rio, e ensinada a repetir certas compridas orações, que a sua pequenina inteligência certamente não compreendia e a sua boca nem podia pronunciar, a fim de conseguir alcançar prosperidade e uma salvação futura.

Algum tempo depois a pequenita apanhou uma febre; seguiram-se-lhe dores agudas que foram aumentando até que pouco a pouco ia perdendo o andar, e ficou paralítica das pernas e apenas podia arrastar-se com o auxílio de duas outras raparigas. Os anos foram passando para ela vagarosamente e em grande sofrimento. Já não podia fazer os ritos religiosos no rio, e só podia agora aspirar a um marido rico ganho pelo «mérito» de jejuar dois dias cada semana.

Aconteceu que um dia Moti, ajudada por duas pequena, lá foi a coxear até ao rio. Na rua estava um homem a vender livros, e como ele incitava o povo a comprá-los, elas ouviram-no distintamente dizer: «A História de Jesus Cristo» _ custa só uma paisa (5 réis).

Moti disse às suas companheiras_ «Vão ver o que aquele homem está a vender… eu quero ter uma daquelas histórias». Mas as suas amigas responderam: «Não, não, vamos embora. Aquilo é o livro dos cristãos, e eles são muito maus e destruidores da religião _ a sua casta é uma das mais vis. Bastava que tocasse no seu fato, ou mesmo que a sua sombra caísse sobre ti, para ficares contaminada.»

Contudo Moti não desistia do seu intento e desenrolando cuidadosamente o seu sari, uma espécie de xaile, e tirando uma paisa conseguiu atrair a atenção do vendedor, e comprou um dos preciosos livros, que rapidamente escondeu debaixo do braço. Naquela noite, sozinha num cantinho tranquilo da sua casa principiou a lê-lo. Foi lendo até que a história de Jesus começou a comovê-la. Que admirável Homem _ curava os doentes, expulsava os demónios, acalmava o mar agitado, dava vista aos cegos! Depois de ler a história da mulher que tinha sofrido durante doze anos, Moti poisou o livro. Lágrimas de esperança brilhavam nos seus olhos negros. «Oh! Se eu O pudesse encontrar eu havia de me arrastar atrás d’Ele como ela fez, e tocar na borda do Seu vestido e ficaria curada.» Por algum tempo Moti conservou-se sentada a pensar nos seus longos e tristes anos de sofrimento e como seria bom ver-se curada. Por fim com uma firme determinação foi procurar a mãe.

 

Leituras Cristãs, 1918

 

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A Criança, a Bíblia e o Padre - 1918

Uma criancinha ao ser convidada por um padre a assistir a uma classe de instrução religiosa, dirigida por êle, recusou, dizendo que o seu pai não queria que ela fosse; e como o padre dissesse que ela devia obedecer a êle e não a seu pai, a pequena, muito admirada, respondeu:

_ Mas a Bíblia diz-nos: «Honra a teu pai e a tua mãe.» (Êxodo 20:12)

_ A menina não deve ler a Bíblia, replicou o padre.

_ Mas, senhor, o nosso Salvador disse: «Examinais as Escrituras.» (João 5:39)

_ Isto foi dito só para os judeus, e não para crianças, e a menina não pode entendê-las, disse o padre.

_ Mas o apóstolo Paulo disse a Timóteo: «Desde a tua infância tiveste conhecimento das sagradas letras.» (2 Timóteo 3:15)

_ Oh, disse o padre, Timóteo estava sendo educado para ser um bispo, e era ensinado pelas autoridades da igreja.

_ Oh, não senhor, replicou a criança, êle era ensinado pela avó e pela mãe (2 Timóteo 3:15).

Ao ouvir isto, o padre deixou-a, dizendo que o que ela conhecia da Bíblia era o bastante para envenenar metade da paróquia.

 

Há muito que o profeta do Senhor Deus escreveu: «Ai de vós os que ao mau chamais bom, e ao bom mau; pondo trevas por luz, e luz por trevas; pondo o amargo pelo doce, e o doce pelo amargo» (Isaías 5:20).

Que diremos pois, de aqueles que à pura «água da vida» chamam veneno? E que recusam às criancinhas, até aos pais também, a Palavra de Deus?

 

«A palavra do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.

Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração: o mandamento do senhor é puro, e alumia os olhos» (Salmos 19:7-8).

 

Leituras Cristãs, pag. 11, 1918.

Texto escrito no português de então.

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Como devemos pregar a Cristo

“Não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor” (2 Coríntios 4:5)

Uma vez, numa reunião de oração, um irmão contou que quando ia a caminho dali, passou por uma certa rua e viu muita gente à porta de uma loja; teve curiosidade e aproximou-se. Era um leiloeiro que por detrás de um magnífico quadro, exposto de modo a que todos o pudessem ver, ia indicando as suas belezas mais salientes, ora à esquerda ora à direita, procurando sempre despertar um entusiasmo maior nos seus ouvintes:

“Ora”, disse o irmão, “durante todo o tempo que estive a ouvir o leiloeiro não o consegui ver nem uma única vez; vi apenas o quadro que ele nos apresentava e para o qual chamava toda a nossa atenção _ é essa a maneira como devemos pregar o Senhor Jesus Cristo!

Leituras Cristãs, 1918

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Escolhei hoje a quem sirvais

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus 6:24)

 

Tu podes ter dois amigos, dois hobbies e até dois empregos. Mas, tu não podes ter dois senhores.

A escravidão é absoluta, ela exige tudo o que é teu — todo o teu tempo, toda a tua lealdade, todo o teu trabalho, todo o teu coração, toda a tua alma. Tu podes tentar ter dois senhores, mas não vai funcionar. Tu vais acabar por te devotar a um e por desprezar o outro.

Tu podes até pensar que podes ser um bom cristão, amar Jesus, ir à igreja, ser apaixonado pelo evangelho e ter um pequeno caso com o dinheiro, namorar com o orgulho, ou desfrutar dos frutos da revolução sexual aos fins de semana. Não vai funcionar. Tu não podes entregar-te a Jesus e pular a cerca.

Pelo que é que tu tens trabalhado? Com o que tens sonhado? Para quem é que tens vivido? Sem o que é que não podes viver?


“Se eu tivesse ________, eu seria feliz”. _ O que é que preenche o espaço em branco? Filhos, cônjuge, netos, casa, emprego, saúde, riqueza, prosperidade?

Lembras-te da parábola do semeador e dos solos? Cada planta cresce um pouco mais e chega um pouco mais perto de conseguir. Aquela que parece boa por algum tempo é a planta que cresce da semente que foi lançada entre os espinhos. Ela cresce por algum tempo, mas depois é sufocada pelos enganos das riquezas e pelas preocupações da vida. Muitos jovens “cristãos” promissores são consumidos pelos cuidados deste mundo e pela loucura da vida. Isso acontece com demasiada frequência. Será que está a acontecer comigo?

Tu não podes servir a dois senhores. Jesus não aceita uma divisão de 60-40%. Ele exige a tua lealdade total, rendição completa, adoração inequívoca. Não engulas as mentiras que tens ouvido sobre o dinheiro, o orgulho e o sexo. Só Deus te dá o teu real valor. Só Deus te dá real encorajamento. Só Deus fará de ti verdadeiramente especial e verdadeiramente amado. Só Deus pode dar-te real segurança. Se tu só podes servir a um senhor, certifica-te de escolher de forma sábia.

 

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." (Josué 24:15)

 

Adaptado de: Voltemos Ao Evangelho
Kevin deYoung