Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

A Ira de Deus

"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (João 3:36)

Hoje é politicamente correcto dizer às pessoas que Deus não se ira, que Ele é amor [e é], que Ele não castiga ninguém e um sem número de balelas que buscam tornar Deus um produto mais apelativo a pecadores que O odeiam porque Ele odeia o que eles mais amam, o pecado!
Mas, a verdade é que Deus está irado! Sim... Eu sei. Tu não gostas de ouvir isto! Mas devias gostar porque é verdade!

Imagina que estou a ler um jornal sentada ao teu lado... Eu leio uma notícia, chamo a tua atenção e, com um sorriso rasgado no meu rosto e um brilho nos olhos exclamo: “Olha! Tu já leste isto? Um pedófilo violou seis meninos!" como se aquele crime de alguma forma me agradasse...
O que é que tu dirias acerca de mim? Será que não dirias: "Estás doente? Isso não te repugna? Não devias ficar irada contra esse criminoso? O que é que há de errado contigo?"
Pois é, tens razão! Eu deveria ficar irada! Mas...Então, Deus que é justo e santo não tem nenhum direito de ficar irado?

Todos os dias Ele vê a iniquidade desse mundo, todos os dias Ele vê a imundícia, os mais bárbaros assassinatos, os crimes e toda a sorte de idolatria; mas na tua mente, Deus não tem nenhum direito de estar irado? A Sua Palavra diz-nos que sim: "Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça." (Romanos 1:18)
Eu afirmo-te que Ele está irado, Ele está tão irado que no dia em que Ele vier julgar este mundo, os grandes líderes e todos os que O desprezam e odeiam vão clamar para que as montanhas se levantem e caiam por cima deles para os esconder da Ira do Cordeiro.

Agora a sério: "_ O que é que tu pensarias de um Deus que pudesse olhar para Auschwitz e ficar apático em nome do "amor"? Que receberia Hitler no seu seio e o abraçaria mesmo sem ele se arrepender? Que Deus seria Ele se visse milhões de mulheres por todo o mundo a assassinar os seus bebés e não se irasse? Que Deus teríamos nós se a Sua Ira não se acendesse contra os países que aprovaram o aborto e tantas outras barbaridades que Ele abomina?

SIM! Deus está irado, e se não estivesse irado, seria imoral, assim como eu o seria se lesse uma notícia terrível sobre abuso sexual de crianças e achasse piada, se fosse neutra sobre o assunto, ou dissesse: “_ Isto é mesmo assim, cada um por si, tu sabes, somos todos livres e cada um tem o direito de fazer o que quiser!”.
Tu olharias para mim e dirias: “_Tu devias estar irada! Estás doente?”.
Então, quanto mais irado Deus deveria estar? Não só com os “Hitlers” que há no mundo, mas contigo também. Pelo teu desprezo por Ele, pela tua falta de gratidão, por todos os teus crimes e ofensas contra Ele e contra a Sua criação. Percebes?

"Deus não revogará a sua ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores soberbos." (Jó 9:13)

Adaptado de : Paul David Washer | As Maiores Palavras das Escrituras

 

hqdefault[1].jpg

 

E o Acto de Crer?

"Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. ... Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:26-27, 33)

 

Para todas as outras pessoas deste mundo, estas palavras parecem loucura. Mas, para os cristãos, elas são vida. Para os poucos que escolhem abandonar a sua própria vida em busca da vontade de Deus e depositam a sua confiança n'Ele, a única coisa que faz sentido é seguir a Jesus aonde quer que Ele os guie, custe o que custar.

 

Diante desta ênfase no preço de seguir a Jesus, você pode perguntar-se sobre algumas passagens bíblicas nas quais parece que a salvação envolve simplesmente crer.

Jesus disse a Nicodemos: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

Paulo e Silas disseram ao carcereiro de Filipos: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." Atos 16:31

De acordo com a carta aos Romanos: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." Romanos 10:9

Com base nestas passagens, podemos concluir que tornar-se ou ser um cristão envolve apenas crer em Jesus.

Isso é absolutamente verdadeiro, mas precisamos considerar o contexto a fim de entender o que é que a Bíblia quer dizer com crer. Quando Jesus convida Nicodemos a crer n'Ele, está a convidá-lo a nascer de novo _ a esquecer tudo o que aprendera até então como mestre dos fariseus e a começar uma vida completamente nova, dedicada a servi-Lo. Da mesma forma, quando o carcereiro de Filipos crê em Cristo, sabe que está a unir-se a uma comunidade de cristãos que são espancados, flagelados e presos por causa da sua fé.

O preço de seguir a Cristo está muito claro. Igualmente, Paulo diz aos cristãos romanos que crer na ressurreição de Jesus de entre os mortos é confessar o Seu domínio soberano sobre as suas vidas.

Em cada um desses versículos (e de muitos outros como esses), a crença em Jesus para a salvação envolve muito mais do que um mero consentimento intelectual. Afinal, até os demónios "crêem" que Jesus é o Filho de Deus crucificado e ressurrecto (ver Tiago 2:19). Tal "crença" claramente,não salva; no entanto, esta "crença" é comum no mundo hoje em dia. Quase todos os viciados que encontro nas ruas dizem "crer" em Jesus. Uma grande quantidade de pessoas que conheço ao redor do mundo, incluindo hindus, animistas e muçulmanos professam algum nível de "crença" em Cristo. Diversos frequentadores da igreja  que são amantes do mundo e permanecem no pecado professam uma "crença" em Cristo.

Todos nós podemos professar publicamente uma crença que não possuímos interiormente, mesmo (ou deveria dizer especialmente) na igreja. Ouça os gritos dos condenados em Mateus 7 enquanto clamam: "Senhor, Senhor!", e Jesus responde: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 7:21). Claramente, há pessoas que afirmam crer em Jesus e que não têm garantia de uma eternidade no céu. Pelo contrário, apenas aqueles que obedecem a Deus entrarão no seu Reino.

No momento em que lê o que acabei de escrever, você poderá animar-se e perguntar: "_ David, você acabou de dizer que a nossa salvação envolve obras?" Respondendo a essa pergunta, quero deixar claro que não é isso que estou a afirmar.

Isso é o que Jesus afirma.

Agora quero tomar muito cuidado neste ponto, pois poderíamos começar a distorcer o evangelho e a transformá-lo em algo que não é. Jesus não está a dizer que as nossas obras são a base para a nossa salvação. A graça de Deus é o único fundamento da nossa salvação _ uma verdade que exploraremos no próximo capítulo.

Mas, no nosso ímpeto de defender a graça, não podemos negligenciar o óbvio no que Jesus está a dizer aqui (e também em muitas outras situações): somente aqueles que obedecem às palavras de Cristo entrarão no Seu Reino. Se as nossas vidas não reflectem o fruto produzido quando se segue a Jesus, então, é tolice pensar que realmente somos seguidores de Cristo, antes de qualquer outra coisa.

 

David Platt

Do livro: Siga-me

 

discipulo[1].jpg

 

Ninguém te Entende?

"Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro?" (Salmos 56:8)

Quão cuidadoso é o nosso Deus!

O Deus-Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra. O nosso Pai celestial que nos adoptou em Cristo e cuida de nós a um ponto que não conseguimos imaginar. Quando o sofrimento é tão intenso que achamos que não vamos conseguir suportar.

Deus importa-se connosco! Jesus disse:

"E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados." (Mateus 10:30).

Que amor imensurável.
Mesmo sabendo disto, com alguma frequência, oscilamos entre a fé e o medo. Quando te sentires desencorajado a ponto de achares que ninguém te entende, lembra-te de que Deus conhece todos os teus problemas e vê todas as tuas lágrimas. Então:

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará." (Salmos 37:5)

Não Temerei

O que é que as pessoas podem fazer contra nós?
David disse: "Não temerei o que me pode fazer a carne."
As pessoas podem infligir-nos dor, sofrimento e até a morte. Mas ninguém pode roubar a nossa alma ou o nosso futuro.
E nós? Quanto mal podemos fazer a nós mesmos? O pior que nos podemos fazer é rejeitarmos a Deus e perdermos a vida eterna. Jesus disse:

 

"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mateus 10:28)


À luz destas palavras devemos temer a Deus, pois só Ele controla esta vida e a vindoura.

 

"Em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em ti. Em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne." (Salmos 56:3-4)

 

Repita a Seguinte Oração...

Tenho um amigo _ vamos chamar-lhe João _ cujo primeiro contacto com o conceito de inferno aconteceu durante um episódio de Tom e Jerry. O Tom foi mandado para o inferno por causa de uma maldade feita ao Jerry. O que deveria ser um desenho animado engraçado deixou o João a morrer de medo. Mais tarde ele viu-se na igreja a conversar com um senhor mais velho sobre o que havia visto.

Aquele senhor olhou para o João e disse-lhe: "_Bem, tu não queres ir para o inferno, pois não?"

"Não!", respondeu o menino.

"Então", disse o homem, "repete esta oração: "Querido Jesus..."

O João permaneceu calado... Depois de um silêncio constrangedor, percebeu que deveria repetir a oração, e embora hesitante, obedeceu. "Querido Jesus..."

"Sei que sou um pecador e que Jesus morreu na cruz pelos meus pecados", continuou o homem.

João repetiu.

"Peço que entre no meu coração e me salve do meu pecado."

O João repetiu novamente o que tinha ouvido.

"Amém", concluiu o homem.

Em seguida o homem olhou para o João e disse: "Filho, você está salvo dos seus pecados e não nunca mais precisa de se preocupar com o inferno."

Com certeza o que aquele homem disse ao meu amigo naquele dia na igreja não era verdade. Certamente não é isso que significa responder ao convite de Jesus para O seguir. Contudo, esta história representa o engano que se espalha como um fogo incontrolável por todo o cenário cristãos contemporâneo.

"Peça apenas a Jesus que entre no seu coração!"

"Convide Jesus a entra na sua vida, é simples!"

"Repita esta oração e será salvo!"

Não deveria servir de alerta o facto da Bíblia jamais mencionar tal oração?

Não deveria chamar-nos a atenção o facto de nenhuma parte da Bíblia nos  instruir no sentido de "pedirmos para Jesus entrar no nosso coração" ou "de O convidar-mos para entrar na nossa vida"?

Contudo, é exactamente isso que uma multidão de cristãos professos foi encorajada a fazer, e foi-lhes assegurado que, dizendo certas palavras, recitando uma oração específica, levantando a mão, marcando um "X" num formulário, assinando um cartão ou indo à frente na igreja, seriam cristãos e a sua salvação estaria eternamente garantida.

 

Não é verdade. Com boas intenções e um desejo sincero de alcançar o maior número de pessoas para Jesus, reduzimos, de forma súbita e enganosa, a magnitude do que significa segui-Lo. Substituímos as palavras desafiadoras de Cristo por frases banais na igreja. Retirámos o sumo vital do cristianismo e colocámos no seu lugar um refresco artificial, para o tornar mais saboroso para as multidões _ e as consequências são catastróficas.

Neste exacto momento, milhares de homens e mulheres pensam estar salvos dos seus pecados, quando na verdade não estão. Inúmeras pessoas ao redor do mundo, culturalmente, pensam que são cristãs, quando biblicamente não o são.

 

David Platt

Do livro: Siga-me

0786fbd34-1[1].jpg

 

 

O Significado do Arrependimento _ 2ª Parte

No dia seguinte, esta nova irmã em Cristo voltou e chamou-me para um canto junto com o pastor da igreja. Ele disse-nos que a sua casa estava cheia de falsos deuses que ela tinha adorado a vida inteira e dos quais se queria livrar. O outro pastor e eu acompanhámos-la até à sua casa e ficamos chocados com o que vimos.

Dentro da casa de dois cómodos, pequena e escura, as paredes estavam cobertas de cartazes pretos e vermelhos de falsos deuses. Por toda a parte, estatuetas de madeira e de barro com aparência demoníaca forravam o chão e as mesas. Num dos quartos, uma imagem enorme esta pendurada na parede, com a sua face sinistra a olhar directamente para nós.

Começámos imediatamente a retirar os cartazes e a recolher os ídolos, orando em voz alta por aquela mulher e pedindo as bênçãos de Deus sobre o seu lar. Levámos todos os ídolos para a casa onde nos reuníamos e fizemos uma fogueira do lado de fora. Naquele dia, começámos a nossa meditação na Palavra de Deus no meio do cheiro dos deuses em chamas.

 

Esta cena é uma ilustração do que acontece na vida de todos os que se arrependem dos seus pecados, renunciam a si mesmos e correm para Cristo com fé. Queimamos os ídolos deste mundo que no passado adorávamos e afastamos-nos deles para confiar em Jesus como o único que reconhecemos ser exclusivamente digno da nossa adoração.

Quando aquela mulher se tornou cristã, tornou-se óbvio que ela não podia mais curvar-se aos pés de falsos deuses que tinha na sua casa e que precisava livrar-se deles. Da mesma forma, penso em Vasu, um irmão indiano que costumava fazer oferendas e apresentar sacrifícios diariamente diante de uma multidão de deuses hindus. Penso também em Ginadi, anteriormente um muçulmano devoto, mas que passou a crer em Cristo como Salvador e Rei. Arrependido, abandonou os ensinos de Maomé para seguir os passos de Jesus.

Em circunstâncias como estas, o arrependimento parece claro e óbvio. Cristãos convertidos de religiões animistas, do hinduísmo ou do islamismo, devem abandonar os falsos deuses para seguir a Cristo, e o arrependimento é evidente na transformação das suas vidas. Mas, e as pessoas num ambiente predominantemente "cristão" que não se curvam diante de ídolos nem oferecem sacrifícios aos falsos deuses? Qual é a evidência do arrependimento nas suas vidas?

 

Esta pergunta é extremamente importante, pois expõe uma falha fundamental na forma como frequentemente nos vemos. Quando pensamos em adoração a ídolos e falsos deuses, pensamos em pessoas que carregam imagens de madeira, pedra ou ouro e nas tribos e nos seus rituais. Mas, não pensamos nos homens que consomem pornografia na internet ou que assistem a filmes ou programas de televisão pecaminosos. Não pensamos nas mulheres que compram compulsivamente e são obsessivamente consumidas pela preocupação com a sua aparência. Não consideramos homens e mulheres no Ocidente que são constantemente seduzidos pelo dinheiro e cegamente mergulhados no materialismo.   

Nem sequer pensamos nos nossos esforços para subir na escada corporativa no trabalho, na nossa adoração incessante aos desportos, na nossa irritação quando as coisas não funcionam da forma como queremos, ou nas nossas preocupações de que as coisas não sairão do nosso jeito, nas nossas compulsões alimentares, nos nossos excessos e em todos os outros tipos de indulgências mundanas. Talvez o mais perigoso de tudo seja o facto de negligenciarmos a auto-realização  espiritual e a auto.correcção religiosa, que impedem muitos de nós de reconhecermos a nossa necessidade de Cristo. Não conseguimos entender que alguém do outro lado do mundo creia que um deus de madeira o possa salvar, mas não conseguimos ver problema algum em acreditar que religião, dinheiro, posses, comida, fama, sexo, desportos, status social e sucesso podem satisfazer-nos.  Pensamos realmente que temos menos ídolos para abandonar quando nos arrependemos?

 

O arrependimento é necessário para qualquer cristão em qualquer cultura. Isso não significa que quando alguém se torna um cristão fica imediata-me perfeito e nunca terá que lutar contra o pecado. Mas, significa que quando nos tornamos seguidores de Jesus rompemos conscientemente com a antiga maneira de viver e fazemos uma virada decisiva para um novo estilo de vida. Morremos para o nosso pecado e para nós mesmos _ para o nosso egocentrismo, nosso esforço próprio, nosso auto-consumo, nossa auto-justificação, nossa auto-complacência e nossa auto-exaltação. Nas palavras de Paulo: "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).

A partir do momento que Cristo passa a viver em nós, tudo começa a mudar. A nossa mente muda. Pela primeira vez, percebemos quem Deus é, o que Jesus fez e o quanto precisamos d'Ele. Os nosso desejos mudam. As coisas deste mundo que antes amávamos, agora odiamos. As coisas de Deus que antes odiávamos, agora amamos. A nossa vontade muda. Vamos aonde Jesus nos envia, damos o que Jesus ordena e sacrificamos o que for preciso para viver em obediência firme à Sua Palavra. Os nossos relacionamentos mudam. Oferecemos as nossas vidas ao amor uns pelos outros na Igreja, pois juntos espalhamos o evangelho ao mundo.

Acima de tudo, a nossa razão para viver muda. Posses e status não são mais as nossas prioridades. Conforto e estabilidade não são mais as nossas preocupações. a segurança não é mais o nosso objectivo, porque o ego não é mais o nosso deus. Agora queremos a glória de Deus mais do que a nossa própria vida. Quanto mais O glorificamos, mais desfrutamos d'Ele, e mais reconhecemos que é isto que significa biblicamente ser cristão.

 

David Platt

Do Livro: Siga-me

 

jesus-te-chama-ao-arrependimento[1].jpg

 

 

O Significado do Arrependimento _ 1ª Parte

Há muitos "cristãos" por esse mundo fora que nem sequer imaginam o que significa tornar-se cristão.

Estou a ler o livro "Siga-me" do pastor David Platt, e não podia deixar de compartilhar convosco aquilo que ele escreve sobre o que realmente significa tornar-se um cristão. Claro que o faço porque é exactamente o que penso sobre o assunto, mas que talvez não conseguisse escrever de forma tão simples.

 

"Como é que uma pessoa se torna um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo?

O que é que acontece quando o caminho da glória e da graça de Deus atinge a vida de alguém?

O primeiro passo é encontrado na convocação de Jesus. A primeira palavra proferida pela boca de Jesus no seu ministério no Novo Testamento é clara: "Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." - Mateus 4:17.

É a mesma palavra proclamada por João Baptista quando preparava a vinda de Jesus "E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." - Mateus 3:1-2.

Essa palavra também é o fundamento do primeiro sermão cristão no livro de Atos. Depois que Pedro proclama as boas novas da morte de Cristo pelo pecado, a multidão pergunta-lhe: "O que devemos fazer?" Pedro, decididamente, não lhes pede que fechem os olhos e repitam uma oração ou que levantem as mãos. Em vez disso, Pedro encara-os com determinação e diz-lhes: "Arrependei-vos" (ver Atos 2:37-38).

Arrependimento é um termo bíblico riquíssimo que significa transformação elementar da mente, coração e vida de alguém. Quando alguém se arrepende, deixa de andar numa direcção para correr em sentido oposto. Daquele ponto em diante, aquela pessoa pensa, crê, sente, ama e vive de forma diferente.

Quando Jesus disse: "Arrependei-vos", estava a falar com pessoas que se rebelaram contra Deus no seu pecado e que se apoiavam em si mesmas para a salvação. A plateia de Jesus, predominantemente composta por Judeus, acreditava que a sua herança familiar, a sua posição social, o conhecimento das regras específicas e a obediência a certas regras eram suficientes para os justificar perante Deus.

Portanto, a chamada de Jesus ao arrependimento foi uma convocatória à renúncia do pecado e de toda a autodependencia  para a salvação. Só abandonando o pecado e a si mesmos, os ouvintes de Jesus poderiam ser salvos.

Igualmente, quando Pedro disse: Arrependei-vos", estava a falar com uma multidão que pouco tempo antes havia crucificado Jesus. No seu pecado, aquelas pessoas mataram o Filho de Deus estavam., então, sob o Seu juízo. A chamada de Pedro ao arrependimento foi um clamor para que a multidão confessasse as suas iniquidades, abandonasse o seu estilo de vida e confiasse em Jesus como Senhor e Cristo.

 

Portanto, o arrependimento envolve, fundamentalmente, a renúncia ao antigo modo de viver em favor de um novo. Deus diz ao seu povo no Antigo Testamento: "Convertei-vos, e tornai-vos dos vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações;" Ezequiel 14:6.

Igualmente, no Novo Testamento, o arrependimento requer o abandono dos ídolos deste mundo e o adoptar um novo objecto de adoração. "Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura." 1 Tessalonicenses 1:9-10.

Lembro-me de um momento especial numa igreja domiciliar na Ásia. Estávamos reunidos num local secreto e isolado, no subúrbio de uma remota vila rural. As casas pobres desta vila eram, de facto, armazéns de adoração a ídolos. As superstições satânicas eram abundantes, enquanto os residentes eram convencidos de que precisavam de uma multiplicidade de deuses para os proteger e suprir as suas necessidades.

Uma mulher em particular chamou a minha atenção durante as nossas reuniões. Ela ouvia avidamente tudo o que eu compartilhava da Palavra de Deus e era evidente que o Senhor estava a atraí-la para Si. No fim do dia, ela expressou o desejo de seguir a Jesus. Ficámos entusiasmados.

 

jesus-te-chama-ao-arrependimento[1].jpg

 

 

Que Cristão Sou Eu?

"A Jamaica é o país do mundo que tem o maior número de igrejas por metro quadrado, mas a maioria dos auto-intitulados cristãos na Jamaica nem sequer frequenta a igreja ou tem uma vida cristã. Eles somam-se às inúmeras pessoas em vários países do mundo que se intitulam cristãos, mas não seguem a Cristo.

 

A ilusão espiritual é perigosa _ e condenatória. Qualquer um de nós pode iludir-se. Somos criaturas pecaminosas, inclinados em favor de nós mesmos, propensos a achar que somos algo que não somos, A Bíblia diz que o deus deste mundo (Satanás) cega as mentes dos incrédulos para os impedir de conhecer a Cristo (2 Coríntios 4:4).
Não se poderia dizer que uma das formas usadas pelo diabo para cegar estas pessoas é enganá-las, levando-as a crer que são cristãs quando na verdade não são?

 

David Platt
Do livro: Siga-me

Qual é o Evangelho Que Te Envergonha?

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego." (Romanos 1:16)


Por mais piedosos que pareçam, eu envergonho-me dos seguintes falsos evangelhos:

 

_ Do evangelho católico romano que prega a salvação pela fé e pelas obras, a idolatria e a inerrância das tradições.

_ Do evangelho das seitas que apresentam escritos com autoridade superiores à Escritura e que são frutos de uma nova revelação.

_ Do evangelho neopentecostal que coloca as doutrinas da fé cristã num quarto escuro e pouco frequentado e cria interpretações estranhas sobre gritos, agitação, unção, etc.

_ Do evangelho neopagão que adiciona ao linguajar cristão cerimónias estranhas (cultos em montes, orações em cima de peças de roupas, marchas com petições escritas em sandálias e outros fetiches pagãos).

_ Do evangelho dos vendedores de fórmulas da felicidade e do marketing de manuais de prosperidade que se esquecem de que o Deus que pode abençoar é o mesmo que diz que neste mundo teremos aflições

_ Do evangelho dos curandeiros que valorizam o poder do personalismo e uma maratona de catarse colectiva.

_ Do evangelho de certos caminhos da “graça” que fala muito do amor de Deus, mas apresenta uma graça barata que não é bíblica, confortando o pecador em seu pecado de vez de o levar ao arrependimento.

_ Do evangelho de certos tradicionalistas que se prende à noções teológicas históricas escravizadoras e não especificadas nas Escrituras.

_ Do evangelho metodológico de certos evangélicos que acham a pregação da Palavra sem poder a menos que lhe sejam aplicadas técnicas modernas – como se o poder estivesse na metodologia e não no Espírito Santo.

_ Do evangelho judaizante moderno de judeus messiânicos extremados que se colocam acima dos outros cristãos e levantam as barreiras que o Messias já derrubou.

_ Do evangelho neo-ortodoxo que separa a Palavra dos factos da história e que prega um subjetivismo que nada afirma e nada constrói.

_ Do evangelho dos liberais teológicos que mantêm o linguajar cristão, mas consideram a Bíblia um mero registo humano cheio de falhas.

_ Do evangelho dos teólogos relacionais que pregam um deus impotente, sujeito às maquinações humanas e às leis da natureza, que não tem um plano, mas vive sujeito à frustração da busca de um relacionamento com um homem soberano.

Senhor, reafirma e fortalece a nossa fé!
Livra-nos do evangelho falso que anula o sacrifício de Cristo Jesus. Que nos firmemos na liberdade, fugindo do falso evangelho que envergonha. Que sigamos a Palavra de Deus em tudo e proclamemos o verdadeiro evangelho.

Ouça a pregação completa:

 

http://voltemosaoevangelho.com/…/solano-portela-o-evangelh…/

Hipócritas!

ENTENDA:

Os falsos profetas e os seus seguidores não querem ser julgados. Então, pegam nas palavras de Jesus: "Não julgueis, para que não sejais julgados." (Mateus 7:1) e usam-nas para calar os hipócritas iguais a eles... Sim, porque foi aos hipócritas que Jesus ordenou: "Não julgueis!".

Se lermos atentamente o texto e meditarmos nas palavras do nosso Salvador, veremos que, mais à frente, Ele diz: "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas,... ..." (Mateus 7:6).

Ora, como saberíamos que corremos o risco de estar a dar coisas santas aos cães e as nossas pérolas aos porcos se não julgarmos? Impossível!
Outros há que afirmam: "Não podemos julgar, apenas advertir com amor!"
HIPÓCRITAS!

 

Para advertir, não temos que julgar?
Ainda que fosse possível advertir alguém sem antes julgar; ao adverti-las, as pessoas que estão a ser advertidas, por muito amor que usemos quando as advertimos, vão sentir-se julgadas. É uma questão de consciência... Dos que são advertidos!"
Então, obedeçamos a Cristo: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a recta justiça." (João 7:24), e examinemos-nos a nós mesmos para não agirmos como os hipócritas que criticam nos outros as suas próprias concupiscências. 

Maria Helena Costa

Pág. 1/4