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Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

AMOR... O que é o amor?

«E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.»

(Colossenses 3:14) 

 

Não há palavra mais vulgarizada e mais destituída do seu verdadeiro significado, do que a palavra "amor". 

Sendo o único valor pelo qual o mundo ainda parece ter algum respeito, é, frequentemente, deturpado e associado ao que o mundo tem de mais baixo, superficial, efémero e egoísta. 

Não é em tais caricaturas de "amor", mas em Deus que é amor _ a fonte e o modelo do amor _ que descobrimos o seu real significado. A Bíblia dá-nos muito mais do que uma definição do amor e uma demonstração de facto desta virtude divina, que somos chamados a demonstrar nas nossas relações uns com os outros. O apóstolo João vai direito ao coração do assunto:

 

«Conhecemos o amor nisto: que ele [Jesus] deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.»

(1 João 3:16, grifo meu).

Então, o amor  não é um sentimento, mas sim um acto - um modo de vida. Não é a resposta ao amor de alguém, é algo que se dá sem esperar nada em troca:

 

«Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados."

(1 João 4:10)

Noutras palavras: ao contrário do que às vezes ouvimos e pensamos, o amor não cresce espontaneamente dum sentimento de afinidade ou devido a mera atracção pessoal: é desejado, vence a antipatia e decide-se pelo desgracioso e desajeitado. Enquanto que o amor humano é, às vezes, regulado pelo gosto ou predilecção, fantasia ou capricho, egoísmo ou acaso, a vontade é que é suprema no amor divino, essa vontade que é a graça de Deus. A razão para o amor só pode ser encontrada em Deus. 

Quando éramos ainda impotentes, pecaminosos, mesmo inimigos, Deus revelou o Seu amor para connosco dando-nos o Seu próprio Filho para nos reconciliar consigo mesmo e despertar o amor em nós:

 

«Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.»

(Romanos 5:6-10)

É exactamente porque o amor entre irmãos e irmãs, ou maridos e esposas, não é dessa qualidade, que às vezes falha miseravelmente: esperamos obter alguma coisa em vez de nos darmos a nós mesmos. O amor é medido pela cruz:

 

«O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.»

(João 15:12-14 - Palavras de Jesus)

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