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Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

Peregrina neste mundo

Sou peregrina na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. Salmos 119:19

E se fosse consigo?

Todas as segundas-feiras, após o telejornal, vem passando na SIC o programa "E se fosse consigo?".

O tema central é a discriminação e assuntos como o racismo, o bulling, a homofobia e a violência no namoro (próximo programa) têm sido abordados na tentativa de despertar consciências. Nota dez para o programa porque acredito que, infelizmente, há pessoas que realmente precisam de um programa de TV para porem a mão na consciência e perceberem o quão más e desrespeitosas são para com o seu semelhante. Maltratar, humilhar, insultar e faltar ao respeito a quem quer que seja é abominável e não creio que fosse necessário um programa de TV para nos ensinar isso.

Mas, uma coisa é sensibilizar o povo para respeitar o próximo, outra bem diferente e que obedece a uma agenda LGBT multi-milionária e cuidadosamente elaborada, é querer formatar consciências e obrigar as pessoas a dizerem que é natural aquilo que não é. 

Só ontem, quarta-feira, vi o programa sobre o assunto da homossexualidade. Como já referi várias vezes, ao longo dos anos conheci vários homossexuais com os quais mantive uma relação cordial. Jamais me passou pela cabeça não falar com eles, maltratar, insultar ou humilhar homens e mulheres que sentem atracção por pessoas do mesmo sexo e que se expõem (porque há homossexuais que o são, mas não fazem alarde disso nem pretendem obrigar as pessoas a dizerem que a orientação sexual deles é natural), mas o que mais chamou a minha atenção no programa de ontem, foi a forma como trataram por homofóbicos todos aqueles que afirmam que a homossexualidade é pecado e que não é natural. Como cristã, mãe e cidadã, passo a explicar as "falácias" que vi no programa :

 

- O número crescente de homossexuais.

O facto de haver cada vez mais homossexuais assumidos que se queixam em praça pública de abandono da própria família, bulling, descriminação e exclusão, sensibilizando e despertando assim a piedade das pessoas, não torna a prática da homossexualidade natural e não muda o facto de que é pecado. A prática está em crescimento por dois motivos:

Primeiro, porque a sociedade está cada vez mais distante de Deus e o número de ateus cresce à mesma proporção.

Segundo, porque graças ao poder económico do movimento LGBT, os órgãos de comunicação social e muita gente famosa estão a promover a homossexualidade como algo bom de desejável, sem sombra de pecado, e a ensinar às crianças, desde muito cedo, que é fixe ser-se gay. Numa sociedade que tirou Deus da equação, tudo o que é pecado passa a ser visto com bons olhos, e promovido. Há cerca de dois mil anos atrás, o apóstolo Paulo, escreveu sobre estes dias: 

 

"Mas Deus mostra, dos céus, a sua ira contra todo o pecado e a injustiça dos homens, que impedem a revelação da verdade pela sua perversidade. Porque o que acerca de Deus se pode conhecer, eles sabem-no instintivamente. Deus manifesta-lhes essas coisas nas suas consciências. Desde a criação do mundo que os homens entendem e claramente vêem, através de tudo o que Deus fez, as suas qualidade invisíveis - o seu eterno poder e a sua natureza divina. Não terão, portanto, desculpa de não conhecer Deus.
Pois ainda que tendo conhecido Deus, não o adoraram como Deus e nem sequer lhe agradeceram todos os seus cuidados diários. Antes começaram a formar ideias absurdas. O resultado foi que as suas mentes insensatas se tornaram obscuras. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E então, em vez de adorarem o Deus glorioso e eterno, fizeram para si próprios ídolos com a forma de homens mortais, de aves, de quadrúpedes e de répteis. Por isso Deus os abandonou a si mesmos, deixando-os entregar-se a toda a espécie de perversões dos seus instintos, fazendo até as coisas mais indignas, com os corpos uns dos outros. Em vez de aceitarem a verdade de Deus, preferiram a mentira. Honraram e serviram coisas que são criadas em vez do próprio Criador, que é louvado eternamente. Amém.
Foi por isso que Deus se afastou deles e os deixou fazer todas essas práticas infames. Até as mulheres mudaram o uso natural que Deus destinou ao seu corpo e entregaram-se a práticas sexuais entre si mesmas. E os homens, deixando as relações sexuais normais com mulheres, inflamaram-se em paixões sensuais uns com os outros, homens com homens, e recebendo em si mesmos o devido castigo pela sua perversão. Visto terem achado inútil conhecer Deus, ele deixou-os fazerem tudo o que as suas mentes malignas pudessem imaginar." 

Romanos 1:18-28

 

- Pais que amam os filhos, aceitam-nos como são.

Pais e mães deram a cara no programa disseram que, porque amam os seus filhos,  aceitam-nos como são, e apoiam-nos na sua escolha sexual porque só querem a felicidade deles. 

Eu também amo os meus filhos, apoio-os e só desejo que sejam felizes, MAS, como mãe cristã, como uma mulher fiel e temente a Deus, sei que há um Deus que nos criou e que nos deixou a Sua Palavra como regra de fé e prática e que não há verdadeira felicidade fora de d'Ele e do propósito para o qual Ele nos criou.

É por amar os meus filhos que não suporto a ideia de os ver sofrer a ira de Deus, e que penso não só nesta vida, mas também na eternidade. Deus criou o homem a mulher e o sexo _ dois sexos. Ele criou o sexo para ser praticado, prazenteiro e desfrutado entre o marido e a esposa, no casamento, e para que nos multiplicássemos e povoássemos a terra. Ele deixa claro na sua Palavra que, aos Seus olhos, a homossexualidade, tal como qualquer outro pecado, é abominável e que traz consequências eternas àqueles que não se arrependem.

Pais e mães que amam os seus filhos e que dariam a própria vida por eles, não deixam de os amar porque não aprovam o pecado na sua vida. Pais e mães cristãos (e de outras confissões religiosas), por muito que amem os seus filhos, não são obrigados a violar as suas consciências porque eles optam por desobedecer a Deus e rejeitar os valores nos quais foram criados. _Optam? Sim! Ser cristão não é fácil! Jesus chama-nos a negar-nos a nós mesmos e a abandonarmos o pecado que nos é tão prazenteiro. Desde o dia que nascemos até ao dia da nossa morte, a nossa luta será sempre contra o pecado que vive em nós e que ameaça vencer-nos.

Sei que ninguém escolhe ser homossexual só porque sim! Sei que a maior parte deles não escolhe sentir atracção por pessoas do mesmo sexo, que sofrem e que ficam assustados quando percebem que o corpo deles reage a algo que eles sabem não ser natural. Sei que o sexo é uma força poderosa capaz de arrastar a pessoa no seu todo para práticas que prometem dar-lhe prazer, mas que jamais lhe trarão a felicidade. Sei que o pecado se entranha no ser humano prometendo-lhe toda a felicidade, mas que na verdade só traz dor e morte. Sei que a homossexualidade masculina traz problemas de saúde gravíssimos a quem o pratica [algo de que ninguém fala] e que a solidão é tudo o que têm no final da vida. Sei que amar os meus filhos passa por os alertar para o perigo do pecado e para as suas consequências eternas. Amá-los, não é compactuar com aquilo que lhes parece ser o melhor, mas que os vai destruir.

 

- Já nasci assim!

Durante o programa, um dos intervenientes afirmou: «Nasci assim!»

Mas, como é que alguém pode nascer homossexual quando um dos slogans que os homossexuais usam afirma que ninguém nasce heterossexual? 

- Então, e um bi-sexual? Alguém que tem prazer e é feliz ao fazer sexo com homens e mulheres? Nasceu confuso? Sexualmente desorientado?

- Desde quando é que o acto sexual determina quem somos e a nossa identidade?

- É o homem que tem controle sobre a sua sexualidade, ou é a sexualidade que tem controle sobre o homem?

- Se, realmente, devemos dizer "amén" à homossexualidade porque é a prática homossexual, em si mesma, que faz as pessoas felizes, porque é que deveremos dizer não à pedofilia que, segundo os pedófilos, os faz tão felizes?

- E, por que não aprovar e legislar o relacionamento sexual entre irmãos se a prática os faz felizes?

- Se é o acto sexual em si que faz as pessoas felizes e que determina quem elas são, vale tudo?

 

Resumindo: Todo o programa girou em torno da agenda LGBT. Todo o programa visou promover, apoiar e elogiar a prática homossexual e criticar todos aqueles que não olham da mesma forma para o fenómeno, tachando-os de homofóbicos. Todo o programa incentivou os filhos a confrontar os pais e a exigir a concordância deles ainda que isso viole as suas consciências. 

Em que momento é que o programa que visa promover o respeito pelo próximo, mostrou respeito pelos valores morais judaico-cristãos e por outros que não olham para a homossexualidade como algo natural? 

Eu respeito todas as pessoas e não me passa pela cabeça ofender ninguém, seja qual for a sua orientação sexual, mas também exijo que me respeitem e que respeitem a minha fé. Se, afirmar que a homossexualidade é pecado é ser homofóbico, então, eu sou! 

 

Maria Helena Costa

 

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